Tristeza não tem fim
Felicidade sim
A felicidade é como a pluma
Que o vento vai levando pelo ar
Voa tão leve
Mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar (...)
Tristeza não tem fim
Felicidade sim
A felicidade é como a gota
De orvalho numa pétala de flor
Brilha tranqüila
Depois de leve oscila
E cai como uma lágrima de amor
Como o poeta Vinícius de Moraes sabia muito bem, a vida é uma dádiva, um presente entregue graciosamente por Deus a cada um de nós, pronta para nos ensinar e nos fazer melhores.
A felicidade, fluída e delicada como a gota de orvalho, é um bem delicado, frágil, que devemos zelar e cuidar, sob a pena de não sermos mais merecedores de sua Graça.
Sentir a felicidade desta forma está longe, muito longe, de sermos amargos, pessimistas. Ao contrário, fazê-lo é respeitar, reverenciar a vida.
Como nos versos do poeta, a felicidade requer boa vontade e energia de cada um de nós, empenhados em tê-la ao nosso lado. Ações, visões, transformações são imperativas, a cada dia, a cada segundo de nossas vidas, para termos a Felicdade ao nosso lado. A Tristeza não.
Cabe aos acomodados, inertes na vida, contemplarem a tristeza de forma passiva, amargurados em sua auto-piedade de que, como em um destino perverso, as sombras de suas decepções o acompanharão.
A Felicidade é algo que se alcança. A Tristeza é algo que se acompanha.
Ser feliz ou ser triste, antes de qualquer coisa, reside com que gana, com que chama seguimos na vida.
Cuidar com zelo do nosso presente divino - a vida - e respeitar seus obstáculos e antes de mais nada buscar a felicidade, final ela é leve como uma pluma e precisa qua haja vento sem parar.